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TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DE MEGAESOFAGO

O megaesôfago é uma doença que se caracteriza pelo aumento do calibre do órgão devido a falta de esvaziamento dos alimentos que por ai passam. A situação é provocada pela falta de relaxamento de esfíncter inferior do órgão ocasionada por alterações do plexo nervoso do órgão. Não existe um verdadeiro estreitamento e sim um distúrbio funcional na motilidade do órgão.

Rx. de Megaesofago

Rx. de Megaesofago


As alterações da motilidade do esôfago se traduzem clinicamente por disfagia; radiologicamente por dilatação, retenção do contraste e estreitamento do esôfago distal.


Nos países Sul-Americanos, a Doença de Chagas é a principal causa de megaesôfago adquirido.


O tratamento endoscópico que permite o controle da doença (não a cura) se faz com a dilatação do esfíncter esofágico inferior com um balão pneumática guiado por endoscópica através de dilatação com balão pneumático, provocando a rotura de fibras musculares do esfíncter, permitindo a passagem dos alimento por gravidade dessa forma aliviando os sintomas.


Estes pacientes devem ser acompanhados periodicamente ou retornarem ao serviço se os sintomas recidivarem.

Trata-se de procedimento paliativo visando evitar as complicações da doença e aliviar os sintomas.


Dilatação bom Balão

CARACTERÍSTICAS:

  • Esôfago com diâmetro normal, pouca retenção de bário. Esôfago tubular e aberto, com coluna aérea superior.
  • Sintomas de disfagia mais pronunciados, dor esofagiana, esôfago com 3-5 cm de calibre, presença de ondas terciárias e regurgitações.
  • Maior dilatação e menor atividade motora do esôfago, regurgitação mais frequente, aspiração, hipertrofia de parótida.
  • Atonia e alongamento do órgão. Regurgitação noturna, complicações pulmonares.

  • Injeção de Toxina Botulínica

    COMPLICAÇÕES:

    A dilatação esofágica não é isenta de riscos. Na ordem de gravidade, podem ocorrer:

  • Perfuração com mediastinite
  • Sangramento digestivo
  • Dor esofágica (pirose, epigastralgia)
  • Dor referida (escápula direta, auricular)

  • INJEÇÃO DA TOXINA BOLULÍNICA (®BOTOX)

    Em pacientes idosos ou com alto risco de complicações consegue-se o alívio dos sintomas com a Injeção da Toxina Botulínica (® Botox) no esfíncter inferior através da endoscopia. Os resultados são menos satisfatórios do que a dilatação e a recidiva dos sintomas é mais precoce quando comparados aos submetidos a última, necessitando de novas injeções.

    Consentimento Informado Para Terapia Endoscópica