O EXAME
O principal método para rastrear o câncer cólon é a colonoscopia, procedimento que também auxilia na identificação de pólipos, inflamações, úlceras e outras alterações no intestino. Apesar de sua importância para detectar o câncer precocemente e, assim, permitir a aplicação terapêutica mais efetiva, o senso comum ainda resguarda muitas más interpretações a respeito deste exame.
Colonoscopia
O exame é realizado sob sedação, assim o paciente não sente nada durante o procedimento. Todavia, o preparo pode ser desconfortável, haja vista a necessidade do uso de medicamentos laxativos que esvaziam o intestino grosso e permitem o estudo do cólon.
O Equipamento
O procedimento é realizado com um equipamento que possuí na extremidade distal uma câmera de alta resolução permitindo a visão detalhada dos vários segmentos colônicos, o mesmo possuí canais que permitem a introdução de acessórios para realização de biópsias ou resseções de lesões.
Muitos ficam com receio, acreditando que o processo será doloroso ou incômodo. Esse é o questionamento mais recorrente, seguido das dúvidas referentes à sedação e do temor do pós-procedimento. Há casos, inclusive, em que há desistência, agarrando-se nos mitos propagados sobre o assunto. Por isso é fundamental esclarecer tudo que acontece antes, durante e após a colonoscopia, haja vista que ela é primordial para identificar lesões e problemas que podem evoluir para câncer.
O câncer de cólon e reto é o terceiro mais prevalente no nosso meio, devendo ser rastreado em homens e mulheres a partir dos 50 anos. Para os indivíduos com risco médio ou populacional, ou seja, pessoas sem histórico familiar da doença, antecedente pessoal de câncer ou adenomas intestinais, doenças inflamatórias do intestino nem condições genéticas predisponentes, os métodos mais utilizados são a pesquisa anual de sangue oculto nas fezes em três amostras e a colonoscopia a cada cinco anos.
Aos indivíduos com casos na família, o rastreamento com a colonoscopia (e/ou outros exames) deve ser iniciado 10 anos antes em que o caso foi diagnosticado. Ou seja, se o tumor no parente foi diagnosticado aos 45 anos, deve-se iniciar o rastreamento aos 35. Tais pacientes devem repetir a colonoscopia a cada um ou dois anos (dependendo do caso).
Colonoscopio
De acordo com o US Preventive Service Task Force, o rastreamento de rotina tem de ser feito até os 75 anos de idade. Na faixa dos 76 aos 85 anos, essa decisão precisa considerar fatores individuais. Convém frisar que, depois dos 85 anos, a investigação do câncer colorretal está contraindicada em indivíduos previamente rastreados.
INDICAÇÕES
Esquema de Colonoscopia
CONTRAINDICAÇÕES:
O PREPARO
É necessário seguir a orientação do médico para se preparar para o exame. Por exemplo, é preciso discutir com o especialista a suspensão de determinados medicamentos, sobretudo suplementos de fibras, anti-inflamatórios, anticoagulantes e insulina. Um ou dois dias antes, também é necessário limpar o cólon, para tanto, laxantes são utilizados e, por conta de seu efeito, o paciente deve hidratar-se – de preferência com líquidos de cor clara. Ser-lhe-á fornecido instruções detalhadas no dia que comparecer a clínica para marcação.
APÓS O EXAME
Devido à sedação, o paciente pode sentir sonolência após o exame. Também pode ocorrer desconforto abdominal, devido aos gases inseridos no intestino para melhorar a visibilidade durante o procedimento. Sangramentos podem acontecer quando há necessidade de biópsia ou remoção de pólipos. Essas manifestações desaparecem depois de algumas horas – caso contrário, procure o nosso serviço.
EXAMES PRÉVIOS NECESSÁRIOS:
Para o agendamento da colonosocpia torna-se necessário que o paciente possua os seguintes exames, com no máximo 6 (seis) meses de realizados: Hemograma Completo, Coagulograma, Eletrocardiograma e Raios X de Torax em PA e Perfil
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